sexta-feira, fevereiro 22, 2008

fica o aviso...


... para quem o quiser ouvir

"Sente-se em Portugal "um mal-estar difuso", que "alastra e mina a confiança essencial à coesão nacional". Este mal-estar e a "degradação da confiança, a espiral descendente em que o regime parece ter mergulhado, têm como consequência inevitável o seu bloqueamento". E se essa espiral descendente continuar, "emergirá, mais cedo ou mais tarde, uma crise social de contornos difíceis de prever".
O acentuar da "degradação da confiança dos cidadãos nos representantes partidários" de todo o espectro político é o primeiro alerta da associação. E, aqui, os relatores do documento não têm dúvidas sobre a crise que surgirá caso não seja evitado o eventual fracasso da democracia representativa: "criará um vácuo propício ao acirrar das emoções mais primárias em detrimento da razão e à consequente emergência de derivas populistas, caciquistas, personalistas".
E para que a democracia representativa seja preservada, a Sedes aponta três metas aos partidos: "Têm de ser capazes de mobilizar os talentos da sociedade para uma elite de serviço; a sua presença não pode ser dominadora a ponto de asfixiar a sociedade; e não devem ser um objectivo em si mesmos".
A associação considera ainda preocupante "assistir à tentacular expansão da influência partidária" - quer "na ocupação do Estado", quer "na articulação com interesses da economia privada". (...)"

Relatório da Sedes - Associação para o Desenvolvimento Económico e Social - apresentado hoje. pode ser consultado na integra aqui

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

lugares mágicos


inesquecível a descida do rio leça (quedas de fervença) e as vistas do castro, extremamente bem cuidado pela CM Santo Tirso

sábado, fevereiro 09, 2008

já ouviram falar?

da primus? diz que é uma espécie de "Agência de Desenvolvimento Regional da Área Metropolitana do Porto". O presidente é da Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção e os administradores são das várias câmaras municipais (adivinhem quem é o representante de Vila do Conde). os fundos geridos são essencialmente públicos (leia-se comunitários) mas de forma "oportunista" é uma sociedade anónima (SA). algo vai mal no estado para existirem estes modelos de governação (sem desprezar o lado positivo das parcerias público-privadas).

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

muito à frente...



... ou (in)felizmente talvez nao