quinta-feira, dezembro 04, 2008
estou solidário
em primeiro lugar com os professores, porque são vitimas do nosso sistema de ensino actual, que nao faz qualquer sentido, a nao ser supostamente para manter os jovens fora do mercado de trabalho e activos consumidores ociosos até idades avançadas. a tarefa deles é ingrata e dificil. e por isso compreendo que precisem de condições de trabalho muito vantajosas (como é o caso), mas nao aceito que passem a vida a queixar-se.
em segundo com os jovens, as principais vitimas, obrigados a estar dias inteiros fechados em escolas a ouvir materias que na sua grande maioria nunca lhes serao uteis, nem terão capacidade de memorizar, quanto mais de traduzir em competencias. e desta forma compreendo (mas nao aceito) toda a indisciplina de que sao autores.
e em terceiro, com a ministra da educação, que esta a ser vitima de ataques injustificados e desproporcionados por parte de muitos professores e sindicatos, que se recusam a aceitar as regras simples do profissionalismo, como serem avaliados e "filtrados" na subida na carreira. sao reformas basicas que permitem que os bons professores (que os há) sejam valorizados. se o processo de avaliação tem problemas, depois de todas as alterações que já foram feitas, que se submetam com espirito de sacrificio à experiencia para depois terem argumentos mais fortes. nesta altura do campeonato, estarem a por as escolas em fogo por tão pouco, só faz com que se queimem ainda mais (porque o seu crédito na sociedade é cada vez mais pequenino, a começar pelos próprios alunos... depois nao se queixem).
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3 comentários:
olha... lembrei-me de uma coisa que li no outro dia. dizia assim:
«Já que muitos jornalistas e comentadores defendem e compreendem o modelo proposto para a avaliação dos docentes, estranho que, por analogia, não o apliquem a outras profissões (médicos, enfermeiros, juízes, etc.).
Se é suposto compreenderem o que está em causa e as virtualidades deste modelo, vamos imaginar a sua aplicação a uma outra profissão, os médicos.
A carreira seria dividida em duas:
Médico titular (a que apenas um terço dos profissionais poderia aspirar) e Médico.
A avaliação seria feita pelos pares e pelo director de serviços. Assim, o médico titular teria de assistir a três sessões de consultas, por ano, dos seus subordinados, verificar o diagnóstico, tratamento e prescrição de todos os pacientes observados. Avaliaria também um portefólio com o registo de todos os doentes a cargo do médico a avaliar, com todos os planos de acção, tratamentos e respectiva análise relativa aos pacientes.
O médico teria de estabelecer, anualmente os seus objectivos: doentes a tratar, a curar, etc.
A morte de qualquer paciente, ainda que por razões alheias à acção médica, seria penalizadora para o clínico, bem como todos os casos de insucesso na cura, ainda que grande parte dos doentes sofresse de doença incurável, ou terminal.. Seriam avaliados da mesma forma todos os clínicos, quer a sua especialidade fosse oncologia, nefrologia ou cirurgia estética...
Poder-se-ia estabelecer a analogia completa, mas penso que os nossos 'especialistas' na área da educação não terão dificuldade em levar o exercício até ao fim.
A questão é saber se consideram aceitável o modelo?
Caso a resposta seja afirmativa, então porque não aplicar o mesmo, tão virtuoso, a todas as profissões?
Será???!!!»
É apenas mais uma opinião. Vale o que vale.
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/465581
"A esmagadora maioria (82,5%) é favorável à avaliação dos professores, ao considerarem que todos os profissionais, sem excepção, devem ser avaliados."
http://www.rr.pt/InformacaoDetalhe.aspx?AreaId=11&ContentId=269253
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