sábado, dezembro 29, 2007
ambiente
e chegamos ao quarto septénio, dos 21 aos 28 anos, de Maio de 1994 a Maio de 2001. o curso está a ser doloroso... tudo demasiado teórico, afastado da realidade... não cumpre o meu desejo de "mudar o mundo". aos poucos o ambiente começa a desenhar-se como a "saída", a "luz ao fim do túnel". a motivação que preciso para terminar o curso e começar a minha vida profissional, mas mais do que isso, orientar a minha vida. a "gota de água" é o encanamento do ribeiro e o abate das árvores que foram a minha paisagem diária de sempre. são tempos de descoberta de lugares naturais (estuário do Tejo, foz coa depois da não barragem, alqueva antes da barragem, o tejo internacional onde a quercus faz nascer uma área protegida, o gerês...) e da paixão pela vida selvagem. de ouvir pessoas inspiradoras como o jorge paiva, o pedro vieira ou o gonçalo ribeiro telles. de fazer trabalhos de pesquisa na ria de aveiro (em saídas inesquecíveis de barco a recolher sedimentos carregados de metais pesados e águias feridas, na foto) ou em labruge (na descoberta das algas e do seu papel no mundo). na faculdade estudo etares, ciclones, os resíduos dos curtumes e a reciclagem de latas de alumínio. em visita à soporcel na figueira da foz descubro que trabalhar na indústria não é para mim. entrevisto professores que fazem a diferença para o jornal da feup que ajudei a nascer e surge a vocação de divulgar e sensibilizar. tiro cursos (ecologia e meio ambiente com a LPPS, educação ambiental em lisboa, de formadores na praça da batalha, para jovens empresários na área do ambiente, de auditorias ambientais...) e vou a conferências, em serralves ou na gulbenkian. visito países no intercâmbio internacional de agricultura e ambiente (Inglaterra, Alemanha, Espanha e Islândia). o meu mundo está cada vez maior.
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