domingo, maio 20, 2007
ao sabor da pena
a vida vai passando e vamos acrescentando novas páginas, por vezes estreamos capitulos. muito raramente temos a necessidade e a capacidade de começar um livro novo. principalmente porque é deveras dificil cumprir o requisito fundamental: terminar o livro antigo, olhar para ele com o respeito que merece, sentir que valeu a pena, aprender com ele e guarda-lo com orgulho e acima de tudo com total desprendimento na prateleira. e por isso o mundo continua cheio de rascunhos... e também livros em branco. tive a felicidade de encontrar um... de começar a escreve-lo, inspirado e motivado, feliz da vida... nao faço a minima ideia de como vai terminar, que capitulos vai ter, que personagens ou lugares irão surgir, que altos e baixos vai relatar (nunca sabemos). mais importante do que isso, nao estou preocupado com o fim, nem com o meio e até nem com o principio. escrevo ao sabor da pena, deixo-me levar pelo encantamento de uma pagina em branco. neste momento olho o que escrevi nas ultimas 39 horas. e sorrio. foram de facto paginas muito especiais.
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1 comentário:
Li e reli sorrindo (será que interpretei mal?). Não interessa. "Nunca sabemos". Também, sem saber porquê, passei o dia a rir (onde raio vejo aqueles candeeiros todos os dias? Será uma memória recente ou antiga?) por teres acabado de responder à minha pergunta com a foto do teu jardim.
Ah... era em Mindelo que os via todos os dias na passagem por ele quando corria. É aqui no largo de Vilarinho quando, a correr, os vejo esperando a noite e, durante quase um ano (faz agora no dia 28 deste mês), não percebi que os continuava a ver todos os dias...memórias antigas e recentes que se confundiram como uma só. No meu livro em branco acrescentei mais uma página e sorrio ao pensar o que podia escrever nela. Contudo, ficará imaculadamente branca até que se perceba verdadeiramente o que me conta assim…
É sempre bom ter alguém com quem “falar”
Hoje corri em Vila do Conde e na Póvoa e, perto do casino, nos passeios, tem umas arvores extraordinariamente lindas. Mal as vi, lembrei-me de ti :-) e perguntei-me: será recente ou antiga esta recordação?
Volta sempre…abraço!
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